Dicas de produção

Cada publicação tem seus próprios parâmetros, então, se você tem interesse em nos enviar suas produções, dê uma olhada nas nossas dicas.

Lembre-se que toda fonte de inspiração é válida. Se uma formiga na calçada da sua rua levou você a uma epifania que pode vir a expandir as fronteiras de outras pessoas, traga para a Literomancia! Seja na forma de um conto, crítica, ensaio ou uma matéria. Confira nosso edital e envie sua produção!

 

DICAS GERAIS DE FORMATAÇÃO NO WORD

Notamos que muitos escritores, ainda que usem o Word como ferramenta diária, não conhecem algumas funções básicas de formação do programa. Elaboramos alguns exemplos para ajudá-los a formatar seus textos; dessa forma, esperamos que sempre consigam entregá-los no formato exigido pelos editais a que forem concorrer!

Na Figura 1, abaixo, você vê onde fica a seção de formatação de parágrafos, onde pode ajustar os recuos, espaços entrelinhas, etc.

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Na Figura 2, abaixo, você vê onde se definem os valores de margem de um documento Word.

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Na Figura 3, abaixo, você vê exemplos de formas certas e erradas de aplicar formatação, além disso, trouxemos algumas dicas para uso de travessões, etc.

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DICAS PARA CONTOS

Quando for escrever um conto, é bom se questionar sobre alguns pontos, entre eles, gostamos de sugerir os seguintes:

  • Enredo. Coerência, objetividade, complexidade de trama e personagens. Qual a ligação entre o início, o meio e o fim? Quais são os arcos narrativos? Qual é a evolução e a função de cada personagem? É possível identificar um planejamento da parte do autor? O conto mantém a verossimilhança?
  • Ritmo. Coesão, pontuação, parágrafos e períodos. As frases estão claras? Foram evitadas rimas e cacofonias? Os personagens falam de acordo com sua personalidade e suas características? As cenas são bem descritas? Há um ritmo bom entre ação e descrição?
  • Criatividade. Originalidade, construção de mundo, imprevisibilidade. Há muitos clichês? O cenário é algo totalmente novo, ou está explorando os limites das convenções? É possível prever os acontecimentos ou as atitudes do personagem? O personagem tem profundidade? Há algo diferente no narrador? A história seguiu rumos inesperados? O elemento especulativo foi trabalhado em todos os seus ângulos?
  • Adequação. O conto se adequa à proposta da revista? O conto se encaixa em ficção especulativa, suspense e/ou literatura fantástica?
  • Foco. O tema do conto é abarcado do início ao fim? O conto relata ou descreve mais/menos do que precisa? O personagem possui características puramente estéticas, narrativamente ou simbolicamente irrelevantes?
  • Expressão. O conto tem como pretensão central pregar moralidade ou possui várias mensagens? Há camadas de compreensão? Há mais de um significado para cada possibilidade?
  • Relevância. Por que você quer contar essa história? Ela é relevante? Vai agregar valor ao leitor? A mensagem da obra é importante? A ideia geral remete a questões interessantes? O autor demonstra domínio do tema? Há um debate interno ou a história é uma propaganda ideológica?
  • Gramática. O autor demonstra domínio da língua? O autor manteve uma linguagem compreensível? O autor tentou ser rebuscado demais?
  • Ortografia. O autor cometeu muitos erros ortográficos ou de digitação? O autor demonstrou ansiedade?
  • Reflexão. É possível identificar-se com os personagens? A trama permite que o leitor pondere a respeito de seus possíveis destinos ou termina com um desfecho conclusivo? A narrativa leva o leitor à catarse?
  • Imersividade. É possível extrapolar aquele universo? É possível que o leitor se sinta dentro do cenário criado? É possível imaginar-se vivendo o que está escrito?

 

DICAS PARA AS CRÍTICAS E ENSAIOS

  • Relevância. Sempre questione-se sobre a relevância e o valor de um tema. Se ele agregará valor e se levará o leitor a pensar além do texto. Criticas e ensaios que almejam apenas “pregar” ideias superficiais não são relevantes.
  • Complexidade e compreensibilidade. Quanto mais complexo for o assunto, e mais fácil for entendê-lo, melhor será seu texto.
  • Domínio teórico sobre narrativa. Críticas e ensaios não precisam ser impessoais, mas também não devem ser do gênero “textão de facebook”.
  • Chamada e narratividade. A revista tem um público-alvo muito variado, então tente deixar sua produção mais “leve”. Use técnicas narrativas e trabalhe ao redor de uma unidade de efeito para deixá-la interessante até mesmo para os leitores menos experientes. Não tenha medo de ser artístico. Atraia, chame a atenção, discuta.
  • Aplicabilidade prática do tema. Tente expor de maneira clara como a teoria utilizada ou o debate em questão pode ser útil na prática. Utilize ideias que sejam interessantes tanto para o veterano quanto para o leigo.
  • Exemplificação. Utilize teorias, teóricos, conceitos, ideias, opiniões (fundamentadas) e mostre exemplos, mas não se prenda em definições absolutas. Traga para sua produção a dualidade dos pontos de vista.
  • Objetividade. São poucas páginas, então remova qualquer coisa que não gire em torno da ideia central.
  • Humor. É sempre bem-vindo, mas não exagere. Não o utilize como prato principal, acompanhamento ou sobremesa: faça dele seu tempero gourmet.